quinta-feira, setembro 23, 2010

I Blame Coco - No smile


Have you ever got a smile
That you know you'd always love it
See, even if it vomits bile
You'd only miss it

It turns upside down and cries
And you just want to kiss it
I get the feeling from your eyes
This time you won't dismiss it

From a seven storey building
I think of you (oh oh oh)
Obsessive minds like mine
Are speed dialing you

Fragments of your face
Race around my lonely place
And I jump for you

Got no time to waste
'Cause there's no smile here

'Cause I promised I would constantly love you
Until the day I die
I promised I would constantly love you
Until the ends of time

Oh

I need you in sickness
I need you in health
I need you on my guest list
I need you by myself

So be apart forever
Baby boy, you're mine
But nothing lasts forever
So instead I'll take my life

Got no time to waste
'Cause there's no smile here

'Cause I promised I would constantly love you
Until the day I die
I promised I would constantly love you
Until the ends of time

I love you but there's no smile here
I love you but there's no smile
I love you but there's no smile here
I love you but there's no smile


:')

quarta-feira, junho 30, 2010

Feiticeira

Ó meu amor,
minha linda feiticeira,
Eu daria a vida inteira
Por um só beijo dos teus.

Por teu amor,
A minha vida era pouca,
Para beberes da minha boca,
O beijo do eterno adeus.

Ó meu amor
Sonho lindo este que eu tive
Única esperança que vive
Na minha alma a soluçar.

Por teu amor
Eu morria de desejo
Deste-me a vida num beijo
Eu vivi para te beijar.

domingo, junho 06, 2010

Dazkarieh - Caminhos turvos



Caminhando vi luz que embala
Sentir que escapa ao olhar
Forte percorri nova estrada
em trilhos por semear


Querer dominar destino oculto
Momento por decifrar
Vida que adormece, em longo luto
Quimeras por alcançar


Querer agarrar ondas de loucura
Num momento sem pensar
Ilusão de mais de longe perdura
Mão que urge curar


Voz que entoa paz profunda
Clama em se descobrir
Grita pra revelar segredos a perseguir


Teias que tecem tons escuros
Para me aprisionar
Grito pra libertar demónios
Livre pensar


Despertando um sol que emane
Luz no meu jardim
Sentinela nua e crua
Chama por mim


Libertando amarra turva
De um silêncio tal
Emergir pra sempre duma sombra infernal


Vir de um sono profundo
O mundo agarrar
Querer desvendar futuro
Duvidar


Caminhando vi luz que embala
Sentir que escapa ao olhar
Forte percorri mar que leva a trilhos por semear


Caminhando vi luz que embala
Sentir que escapa ao olhar
Mapa onde encontrei cor divina
De prantos a sussurrar.

terça-feira, junho 01, 2010

sexta-feira, maio 28, 2010

Deolinda - Há dias que não são dias

Com alegria fico louca
E acaso te beijei um dia
Foi um beijo que me escapou da boca
E andou a noite toda a fazer o que eu não queria

Agora danço arrependida
Um passo em frente dois atrás
E quanto mais me rodopias
Menos culpo a alegria da tristeza que me faz

Não te quero dar mais esperança
E a alegria não é tanta
E há dias que não são dias
Mas se tu danças comigo
E aos meus passos dás sentido
Não me alegras
Mas conquistas

Com alegria digo coisas
Que nem em sonhos te diria
Nem a ferros nem por sombras
Ouvirias certas coisas que eu te disse outro dia

E agora danço arrependida
Que eu já nem sei dançar contente
E quanto mais me rodopias
Menos culpo à alegria
Um passo atrás e dois à frente

Não te quero dar mais esperança
E a alegria não é tanta
E há dias que não são dias
Mas se tu danças comigo
E aos meus passos dás sentido
Não me alegras
Mas conquistas

Mas se tu danças comigo
E aos meus passos dás sentido
Não me alegras
Mas conquistas

quarta-feira, maio 19, 2010

Passou por mim e sorriu - Deolinda

Desta vez não vos dou a letra! É para fechar os olhos e imaginar! Sonhar! Experimenta!

terça-feira, maio 11, 2010

Deolinda - Um contra o outro



Anda, desliga o cabo,
que liga a vida, a esse jogo,
joga comigo, um jogo novo,
com duas vidas, um contra o outro.

Já não basta,
esta luta contra o tempo,
este tempo que perdemos,
a tentar vencer alguém.

Ao fim ao cabo,
o que é dado como um ganho,
vai-se a ver desperdiçamos,
sem nada dar a ninguém.

Anda, faz uma pausa,
encosta o carro,
sai da corrida,
larga essa guerra,
que a tua meta,
está deste lado,
da tua vida.

Muda de nível,
sai do estado invisível,
põe o modo compatível,
com a minha condição,
que a tua vida,
é real e repetida,
dá-te mais que o impossível,
se me deres a tua mão.


Sai de casa e vem comigo para a rua,
vem, q'essa vida que tens,
por mais vidas que tu ganhes,
é a tua que,
mais perde se não vens.


Sai de casa e vem comigo para a rua,
vem, q'essa vida que tens,
por mais vidas que tu ganhes,
é a tua que,
mais perde se não vens.

Anda, mostra o que vales,
tu nesse jogo,
vales tão pouco,
troca de vício,
por outro novo,
que o desafio,
é corpo a corpo.

Escolhe a arma,
a estratégia que não falhe,
o lado forte da batalha,
põe no máximo o poder.

Dou-te a vantagem, tu com tudo, eu sem nada,
que mesmo assim, desarmada, vou-te ensinar a perder.

Sai de casa e vem comigo para a rua,
vem, q'essa vida que tens,
por mais vidas que tu ganhes,
é a tua que,
mais perde se não vens.

Sai de casa e vem comigo para a rua,
vem, q'essa vida que tens,
por mais vidas que tu ganhes,
é a tua que,
mais perde se não vens.

Sai de casa e vem comigo para a rua,
vem, q'essa vida que tens,
por mais vidas que tu ganhes,
é a tua que,
mais perde se não vens.

Sai de casa e vem comigo para a rua,
vem, q'essa vida que tens,
por mais vidas que tu ganhes,
é a tua que,
mais perde se não vens.

Sai de casa e vem comigo para a rua,
vem, q'essa vida que tens,
por mais vidas que tu ganhes,
é a tua que,
mais perde se não vens.

terça-feira, abril 13, 2010

Nova Feira da Ladra

É na Feira da Ladra que eu relembro
uma toalha velha, toda em linho,
que já serviu uma noite de Dezembro,
e agora cheira a Setembro,
como o Outono sabe a vinho.
Não valem muito mais que dois pintores
os quadros das paisagens
que eu já sei,
mas valem, pelos frutos, pelas flores
que em São Vicente das Dores,
fora de mim, eu pintei.

O que é que eu vou roubar à Feira
Um beijo de mulher trigueira.
Aqui um coração, ali uma gravura.
É a Feira da Ladra ternura.
O que é que eu vou trazer da Feira
Um corpo de mulher braseira.
Aqui está um lençol, bordado como dantes.
Esta Feira da Ladra é dos amantes.

E na Feira da Ladra nos vingamos
dum pouco desse tempo que morreu.
Em cada botão velho que compramos
há sempre uma corja de amos
que em Abril, Abril venceu.
Agora não compramos velharias,
tudo passado é lastro do futuro.
Nascemos para o sol todos os dias,
na nossa Feira da Ladra
já não há ladrões no escuro.

O que é que eu vou roubar à Feira
Um beijo de mulher trigueira.
Aqui um coração, ali uma gravura.
É a Feira da Ladra ternura.
O que é que eu vou trazer da Feira
Um corpo de mulher braseira.
Aqui está um lençol, bordado como dantes.
Eis a Feira da Ladra dos amantes.


http://www.youtube.com/watch?v=kTtyRRJZi8c

segunda-feira, janeiro 18, 2010

Black Company & Adelaide Ferreira - É só malucos

Malucos de todos os gostos
De todos os tipos
Dispostos a enfrentar e rir na cara do perigo
Frustrados foras da lei
Chulos e chibos
É que o maluco não tem amigos
Só tem conhecidos

Malucos com menos na mente
Na cintura o armamento
Não és tu deles são
Não tentes fazer-lhes frente
Dão de fuga de casula
Fazem isso na surra
Em casa ou na rua e continua tudo na boa

Malucos sem nada a perder
tão se a passar
A vida não foi boa então vão se vingar
A mãe gosta da pinga
O pai pôs-se a andar
Não sabem quem é culpado
Mas alguém tem de pagar

Tantos
É só malucos
Tantos
É só malucos
A vida é tão louca.
É só malucos
Tantos. Tantos.
A vida é tão louca
É só malucos (2x)

Malucos e Malucos e meio sem medo
Rápido
Notido que sem hesitar puxam o gatilho
Viciados no estrilho sem receio
Seguem em frente
Porque as ruas afinal são seu porto de abrigo

Malucos que provam o seu próprio produto
Começam na sala de estar
Acabam na sala de chuto
Malucos tradicionais
Malucos na Internet
Malucos que nos jornais
Acabam sempre em manchete

Maluco da esquina no seu expediente
Agora está quente à espera de atender mais um cliente
Sei que sentes motidade e atenção aos agentes
Que não nos larga do pé
E aparecem de repente

(Refrão)
Tantos
É só malucos
Tantos
É só malucos
Vida é
É só malucos
tão louca
É só malucos
É só malucos
(2x)

Malucos na estrada com altas taxas de álcool no
sangue
Aqueles que se juntam à noite para as corridas na
ponte
Malucos que matam inocentes como se nada fosse
escondem os corpos, ninguém sabe aonde.
Para que ninguém os encontre
Também há muitos de colarinho branco com altos cargos
Apitos dourados
Só que nunca são apanhados
Investem no roubo, na burla
E também na matança
Pois sofrem daquela doença
Chamada ganância

Malucos organizados para atacar campos de milho
Malucos que abusam e mal tratam os próprios filhos
Podem viver em barracas ou passear no Iate
Está tão na moda ser doido que tornou-se uma arte
Malucos com bomba cintura pronto a explodir
Quem te levar com ele
E tu não tens como fugir
Julga que tem 70 virgens à espera no além
Queres te livrar dos malucos?
Fica maluco também

(Refrão)
Tantos
É só malucos
Tantos
É só malucos
Vida é
É só malucos
tão louca
É só malucos
É só malucos
(4x)